Conheça a História de Rio do Pires
História
Iniciou-se o povoamento do território por volta de 1900, à margem
direita do Rio do Pires.
Procedentes do povoado Morro do Fogo do atual município de Água Quente,
os agricultores Augusto
Almeida Pina, Manoel
Marques de Azevedo, Manoel
Cândido Pereira e outros, ali iniciaram a povoação Fazenda
Pires.
A expansão da lavoura e da criação de gado atraiu moradores de
outros
municípios que se estabeleceram no povoado.
Em 1927, iniciou-se a feira livre e construiu-se
a capela de Senhor do Bonfim.
Criado o distrito em 1953,
mudou-se a denominação para Rio do Pires, adotando-se o nome do rio que
percorre o município.
A formação do pequeno centro populacional que deu origem ao
município de Rio do Pires teve seu marco inicial na década de 30, do século
XIX. Surgia nessa
época o minúsculo povoado à margem direita do Rio do Pires,
que lhe deu o nome, desenvolvido graças aos "garimpeiros", que
surgiram à procura de ouro nas Lavras
de Moreira, localidade esta, que com seu garimpo de minérios
preciosos foi a base da economia da população naquela época.
Com o decorrer dos tempos, tais atividades foram diminuindo,
devido ao maior interesse da população por outros meios de trabalhos, e, também
pelalocalização geográfica acidentada dessas lavras.
Os garimpeiros e seus familiares despertaram interesse em
aglomerar-se em terras férteis e devolutas existentes nesse pequeno povoado. Em
decorrência de seu crescimento físico já no século XX foi elevado à categoria de Distrito
de Rio do Pires, e em 17/11/1961,
este distrito foi emancipado, nascendo assim, o município que leva o mesmo
nome, tendo como Prefeito pioneiro o Sr Clemente
Pereira da Silva.
Formação administrativa
O Distrito foi criado em 1953,
pela Lei Estadual n.º 628 e o Município, em 17/11/1961,
pela Lei Estadual n.º 1558, desmembrado definitivamente do município de
Paramirim.
Na ocasião, era composto dos distritos de Rio do Pires e Ibiajara,
como permacece atualmente.
Sua organização judiciária é integrada a Comarca de 1ª entrância
de Paramirim e tem dois distritos.
Economia
O município de Rio do Pires tem como fonte econômica básica a
agricultura e pecuária. Em outras ocasiões se criavam caprinos e ovinos, mas,
infelizmente, todo espaço existente no campo neste município, onde se criacam
cabras e ovelhas, ficou comprometida, extinguindo-se a criação míuda, que era a
subsistêcia do sertanjeo, a partir de então implantou-se a crise, a miséria e a
fome. [carece de fontes]
Comércio
O município dispõe de uma grande variedade de estabelecimentos
comerciais como lojas de Móveis,lojas de confecções, mercados e farmácias,
utilidades domésticas, oficinas mecânicas, padaria, bar, danceteria, além de
muitas outras lojas de diferentes atividades.
É realizada também, às sextas-feiras, a feira livre, onde se
encontra uma variedade de verduras, frutas e legumes.
Geografia
Está localizado na região Centro Sul do Brasil e seu território integralmente
abrangido pelo Polígono das Secas.
Está situado na parte Sudoeste do estado da Bahia, e faz parte da bacia
hidrográfica do Rio São Francisco,
sendo o Rio Paramirim um
dos maiores e mais importantes afluentes da margem direita do Rio São Francisco.
Clima
Seu clima é quente na época das trovoadas (Verão) e agradável no
resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. Seus principais recursos econômicos
são a agricultura, a pecuária, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades
domésticas, é o ramo ocupacional mais numeroso.
Comemorações festivas
São Pedro - Os festejos juninos possuem uma tradição cultural que
não acaba nunca, existem Blocos formados pelos habitantes do município e muita
diversão durante quatro dias e quatro noites.
No São Pedro 2009 foi realizado o grande sonho riopirense, tendo como
principais atrações a Banda
Calcinha Preta.
Administração
Desde 1961, ano em que Rio do Pires recebeu o status de município
ao desmembrar-se de Paramirim, foram eleitos ou nomeados os seguintes
Prefeitos:
- Clemente
Pereira da Silva - de 17 de Novembro de 1961 à 31 de Dezembro de 1964
- José
de Oliveira Nunes - de 1 de Janeiro de 1965 à 31 de Dezembro de 1968
- Etelvino
Porto - de 1 de Janeiro de 1969 à 31 de Dezembro de 1972
- Clemente
Pereira da Silva - de 1 de Janeiro de 1973 à 31 de Dezembro de 1976
- José
de Oliveira Nunes - de 1 de Janeiro de 1977 à 31 de Dezembro de 1981
- José
de Oliveira Macêdo - de 1 de Janeiro de 1982 à 31 de Dezembro de 1988
- Gilberto
de Oliveira Nunes - de 1 de Janeiro de 1989 à 31 de Dezembro de 1992
- Gildásio Antonio dos Santos - de 1 de Janeiro de 1993 à 11 de Dezembro de 1996
- José
de Oliveira Macêdo - de 1 de Janeiro de 1997 à 31 de Dezembro de 2000
- Gildásio Antonio dos Santos - de 1 de Janeiro de 2001 à 31 de Dezembro de 2004
- Gildásio Antonio dos Santos - de 1 de Janeiro de 2005 à 31 de Dezembro de 2008
- José Ney Nardes -
de 1 de Janeiro de 2009 à 31 de Dezembro de 2012
-José
Ney Nardes - de 01 de Janeiro de 2013 à 31 de dezembro 2016
- Gilvânio Antonio dos Santos - de 01 Janeiro de 2017 a 31
de dezembro 2020.
- Gilvânio Antonio dos Santos - de 01 Janeiro de 2021 a 31 de dezembro 2024.
- José Marcos Pereira - de 01 Janeiro de 2025 a 31 de dezembro 2028
· Segundo informações do Tribunal de
Contas dos Municípios da Bahia, a dívida consolidada do município em 2008 é de
R$ 3.379.512,02
· Os recursos recebidos em 2008
totalizaram R$ 10.957.842,26 segundo consta no site do TCM/BA.
· Em 2011, os recursos transferidos para o
município totalizaram o valor de R$ 15.109,143,56, média de R$ 1.259.095,30 por
mês, em 2012, até o mês de julho, os
recursos transferidos para o município totalizaram o valor de R$ 8.510.798,84, conforme
divulgado no site www.transparencia.gov.br
Turismo
No turismo destaca-se a região serrana do município, a
aproximadamente 35 km da sede, onde se encontra o maior pico do nordeste, o Pico
dos Barbados com mais de 2 mil metros de altitude, e um lugar
magnífico denominado de Prainha, um lugar que fica
dentre as serras e encontra uma cachoeira com aproximadamente 20 metros de
altitude e uma praia que se forma em volta da mesma formando uma paisagem única
com vegetação densa e grandes árvores. Um pouco mais próximo, a uns 10 km
de distância da sede encontra o sitio turístico e arqueologico de São Félix, local cheio de tradições e pinturas
rupestres de tribo indigenas que habitaram o local , com mais de um século de
história onde acontece uma festa dançante em homenagem a São Félix e pela manhã
seguinte uma missa em homenagem ao mesmo com procissão até o meio dia. Nesse
mesmo sitio encontra a cachoeira de São Félix com mais de 18 metros de
altitude, fica entre duas serras de pedra que a esconde e que só aparece quando
se aproxima totalmente de sua queda.
Pertence a Rio do Pires, as localidades de Placa de São Domingos, Ibiajara, Alagoinhas., Piaus,Varzinha, Curral
Queimado, Mulungú, Riacho Fundo, Curralinhos, Contagem, Lagoa
Grande, Tamburil, Baraúninha, Pedras dos Madureiras, Surubim, Riacho de Areia, Lagoa dos Bezerros, Cainana, entre
outros onde o acesso é através de estrada de terra.
Em Ibiajara é tradição em todo mês de maio a festa de Santa Maria
d'Ouro. Em Varzinha é tradição em todo mês de Junho a festa de São
João. Em Rio do Pires é tradição no mês de Junho o melhor São Pedro da
Região.
Cachoeira da Fazenda
A Cachoeira da Fazenda possui uma queda d’água de aproximadamente
15 metros. A atração fica localizada próxima ao distrito de Ibiajara.
Natureza na Chapada Diamantina
É na Chapada Diamantina onde o ecoturismo mais se destaca. A
geografia da região, a abundância de rios, cachoeiras, corredeiras, serras,
grutas e o clima místico que a cerca contribuem para torná-la uma das áreas
mais apropriadas do país para a atividade. Para conhecer os encantos da Chapada
Diamantina, é indispensável percorrer as trilhas, por onde se pode desfrutar de
autênticos paraísos ecológicos, ricos em flora e fauna.
O cenário montanhoso da região abriga uma extraordinária variedade
de ecossistemas onde bromélias e orquídeas escondem-se à sombra de aroeiras e
umburanas, enquanto as sempre-vivas florescem nos campos dos gerais, em
ambiente privilegiado, adaptando-se às diferenças de clima, altitude e solo.
Nas áreas elevadas, de clima semi-úmido, predomina o cerrado, mais conhecido
como "gerais" e nas encostas e superfícies arrasadas, áreas mais baixas
e de clima mais árido, a caatinga.
Com mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras que, de
abril a agosto, embelezam os cenários, enquanto os ipês florescem em setembro e
as quaresmeiras no período da Semana Santa, a Chapada Diamantina fica florida
durante o ano inteiro. A região possui também muitas plantas usadas para fins
medicinais. Da fauna, as aves são os animais que mais chamam atenção na Chapada
Diamantina, pois, além de serem bastante coloridas e emitirem sons chamativos,
estão, em sua maioria, ativas durante o dia e muitas delas são fáceis de serem
visualizadas. Foram registradas mais de 150 espécies de aves. Muitas destas
ocorrem em várias outras regiões do Brasil, como as garças, anuns, bem-te-vis,
beija-flores, papa-capins, enquanto outras espécies são típicas do nordeste
brasileiro como o cardeal e o bico-virado-da-caatinga.
A maria-preta e o bico-de-veludo são duas aves bastante comuns nos
campos rupestres. Mas, os beija-flores chamam mais a atenção: o
beija-flor-gravatinha-vermelha, que é endêmico da Chapada Diamantina e tem sido
observado apenas em áreas com altitude superior a 1000 m; o
beija-flor-vermelho, o beija-flor-de-rabo-branco, e outros. Outra presença
marcante nos cerrados é a pernalta seriema. O carcará e o chima-chima são aves rapineiras
fáceis de serem vistas.
Nas áreas de mata, onde a vegetação é mais densa, é mais fácil
detectar a presença das aves pelos seus sons do que vê-las diretamente. É o
caso de aves como a surrucuá, alma-de-gato, japu, escarradeira, sanhaços e
várias outras. Uma das espécies de aves mais característica e fácil de ser
vista na caatinga da Chapada Diamantina é o periquito-vaqueiro ou suiá. Outra
ave sempre presente é a picuí, uma pequena pombinha de coloração cinza claro,
que sempre é vista aos pares no solo, procurando pequenas sementes para se
alimentar.
Entre os animais encontrados na rica fauna da região estão:
tamanduá bandeira, tatu canastra, mico, macaco prego, gato selvagem, capivara,
quati, luís caixeiro (porco-espinho ou ouriço caixeiro), cutia, paca,
onça-pintada, arara, curió e inúmeros tipos de répteis. As serras, em
determinadas áreas, oferecem sustento a jaguatiricas, onças, mocós, veados,
teiús e seriemas. Algumas espécies estão ameaçadas de extinção, principalmente
devido à caça.
A Chapada Diamantina está localizada no coração das Bahia, onde
encontram-se o três pontos mais altos do Estado: O Pico dos Barbados com
2.080m, o Pico do Itobira com 1.970m e o Pico das almas com 1.958m. É nessa
região de topografia diversificada que nascem 90% das bacias dos rios
Paraguassú, Jacuípe e do Rio de Contas, de onde surgem centenas de cachoeiras
espalhadas pela região trazendo a singularidade para este local abençoado e
gerador de tantas energias.
A beleza local pode ser vislumbrada ainda através da vegetação
exuberante que mistura espécies de cactos da caatinga, com espécies de
bromélias, orquídeas e sempre-vivas. A região é também detentora de uma das
maiores concentrações de cavernas do mundo, em 1993 foram registradas cerca de
60 cavernas no município de Iraquara, sendo que em estudos atuais este número
supera mais de 100 cavernas. Nas paredes de algumas destas cavernas,
encontram-se pinturas rupestres, com figuras de animais, mãos, flechas, sol e
desenhos geométricos que arqueólogos acreditam ter sido realizados por homens
pré-colombianos, que ali viveram a cerca de 5.000 a 10.000 anos atrás, apesar
de não haver datação comprovada por espeleólogos.
Nas trilhas da Chapada Diamantina, os problemas pessoais diminuem
de tamanho diante da beleza gigante da paisagem. Formada por 57 municípios no
sertão da Bahia, a região atrai visitantes de todas as partes estimulados pelo
conhecido potencial para o turismo de aventura. Com o garimpo mecanizado
proibido desde 1996, o poder público e os moradores apostam em novas fontes de
renda, como a visitação a cavernas, grutas, rios, cachoeiras, morros e trilhas
cravados na rocha há séculos.
Lençóis é a principal porta de entrada da Chapada, com aeroporto e
boa infra-estrutura de hotéis, pousadas e restaurantes. Fica a 409 km de
Salvador. Agências locais organizam pacotes diários, de van ou jipe, para
cartões-postais como o Morro do Pai Inácio, o Poço Encantado, a Cachoeira do
Buracão e a gruta da Lapa Doce. Estão à disposição também guias bilíngües e
instrutores para esportes radicais como rapel e mountain bike. Mas, vá devagar
nas trilhas, comece pelas mais fáceis até pegar o ritmo de longas caminhadas.
Leve dois pares de calçados para subir e descer em pedras escorregadias. Sucos
e achocolatados podem forrar as mochilas: ar puro dá fome. E não se constranja
de parar tudo para assistir ao espetáculo das bromélias vermelhas na pedra.
Na Serra das Paridas, há um extenso corredor de pinturas rupestres
localizado a 36 km de Lençóis. Acompanhado de um guia, o visitante percorre
paredões de figuras coloridas que lembram mamíferos, peixes, pássaros, mulheres
em posição de parto de cócoras e, ao final, uma pintura de duas partes que
lembra a imagem de um extraterrestre, o pescoço longo, a cabeça grande e
projetada, dois olhos abertos e apenas três dedos nas mãos.
Se, em Lençóis, se olham as pedras, em Mucugê, cidade vizinha no
roteiro da Chapada, uma aposta é olhar para o céu, à noite. Incentivado por
empresários locais, o chamado "turismo pedagógico" oferece aulas de
astronomia a 1.200 metros de altitude, com a garotada deitada ao ar livre em
lonas, esteiras e almofadas. Um planetário natural, recortado ao fundo pela
imensidão das serras. Mucugê abriga ainda o Museu Vivo do Garimpo e o Projeto
Sempre Viva, de pesquisa e preservação da flora nativa. A 70 km de Lençóis, o
Vale do Capão, distrito de Palmeiras, é praticamente uma comunidade alternativa
instalada nas bordas do Parque Nacional da Chapada Diamantina, a 960 metros de
altitude, onde vivem cerca de 1.400 habitantes. São 350 leitos para receber
turistas, mais dezenas de campings. Quem chega até lá costuma buscar a aventura
de escalar o morro da Cachoeira da Fumaça e percorrer as longas trilhas do Vale
do Paty.
Pico do Barbado
O Pico do Barbado está localizado a 35 km da sede, e é considerado
o maior pico do Nordeste, com mais de 2 mil metros de altitude.
Sítio Arqueológico de São Felix.
Situado a 10 km da sede do município, o Sítio Arqueológico de São
Félix possui mais de um século de história, tradição, pinturas rupestres e uma
belíssima cachoeira com queda de 18 metros.
Saúde
Em funcionamento, existe um Hospital e Maternidade pertencente ao
Sindicato dos Trabalhadores Rurais, além de postos de saúde espalhados pelo
interior do município. Exames simples podem ser realizados no próprio município
e os demais tem-se que viajar para municípios vizinhos.
Educação
O município contem escolas municipais e estaduais, sendo elas do
ensino fundamental e médio, e, uma faculdade de ensino a distãncia (Eadcon) e
os alunos são transportados por ônibus e automóveis, sendo esses terceirizados
pela prefeitura municipal.
Transporte
O Transporte Rodoviário Interestadual é oferecido apenas por uma
empresa de transporte de passageiros, com destino diário para São Paulo/SP e
Salvador/BA, além das cidades vizinhas. Já o transporte intermunicipal é
realizado por moradores locais, sendo alguns terceirizados pela prefeitura
municipal, já que não existe transporte coletivo regulatório.
Infra-estrutura básica
Asfalto: Apenas na sede, sendo algumas ruas sem pavimentação e
outras calçadas.
Bancos: 01 pequena agência Bradesco, casa Lotérica: 01 agência em funcionamento, Correios: 01 Agência em funcionamento
Feira-Livre:
01 na sede realizada na sexta-feira, no sábado em Ibiajara e
domingo na Varzinha, Hospitais: 01 Hospital do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Rio do Pires.
Internet: sem conexão de internet banda larga.
Lan House: algumas
Lojas: várias lojas de móveis e eletrodomésticos, produtos
agrícolas, roupas e calçados.
Oficinas: várias oficinas mecânicas, todas precárias, onde pode-se
realizar pequenas manutenções, pois carecem de ferramentas modernos e pessoal
qualificado.
Mercado: alguns mercadinhos na sede e mercearias em alguns
distritos e povoados, na sede encontra-se o Supermercado Avenida, Supermercado Primus e A&C.
Posto de Combustível: 03 postos na sede municipal e 01 posto no
distrito de Ibiajara, todos sem
Bandeira
Posto de Saúde: vários distribuídos entre a sede, distritos e
povoados, contudo não funcionaram diariamente.
Rodoviária: não possui rodoviária para embarque e desembarque de
passageiros, é realizado sem estrutura adequada, televisão: TV Bahia (rede aberta) com Parabólica, transporte: Viação Novo Horizonte,
para transportes entre cidades circunvizinhas e interestaduais, linha local não
é regulamentada.