Remédios promissores contra o coronavírus são testados pela OMS
A
hidroxicloroquina, remédio contra malária e doenças autoimunes, ganhou fama na
última semana por seu suposto potencial para combater o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Isso inclusive fez muita gente, de
maneira irresponsável, buscar o medicamento, o que terminou em desabastecimento
nas farmácias. Mas fármacos normalmente usados contra HIV, ebola, hepatite C e
outras condições também estão sendo estudados como possíveis tratamentos da
Covid-19.
Testar princípios ativos aprovados para
outras doenças é uma maneira mais rápida de encontrar uma solução para o novo
vírus. Ora, eles já são produzidos e tiveram sua segurança comprovada em
estudos clínicos robustos antes de serem liberados pelas agências regulatórias.
A dúvida é se teriam eficácia diante do agente infeccioso por trás dessa
pandemia atual e, se sim, qual a dosagem adequada para esse fim. No mundo, uma
série de estudos vem sendo feitos nesse sentido, com diferentes moléculas.
Por
isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma
pesquisa global chamada de SOLIDARITY (solidariedade, em inglês). O objetivo é
testar, em milhares de pacientes, quatro terapias promissoras contra a
Covid-19.
Abaixo,
explicamos mais sobre cada uma. Porém, vale reforçar que os benefícios precisam
ser comprovados por experimentos maiores e bem controlados. Até o momento, não
existem medicações indicadas para o novo coronavírus.
Ou
seja, nada de buscar essas e outras opções por conta própria. Esses remédios
podem acarretar efeitos colaterais sérios e já são utilizados por milhares de
pessoas que precisam de verdade deles. No mais, não há qualquer evidência de
que atuem de maneira preventiva — ou seja, impedindo a infecção.





