Homens precisam de mais atividade física do que mulheres para obter benefícios cardíacos
Já é amplamente
conhecida a relação benéfica entre a prática de atividade física e prevenção de
doenças cardiovasculares. No entanto, uma pesquisa desenvolvida por brasileiros
mostrou que os homens precisam realizar exercícios de maior duração e intensidade
para que os benefícios sejam alcançados. "No homem, os parâmetros
homeostáticos de repouso - frequência cardíaca, pressão arterial, gasto
calórico, níveis de glicemia, entre outros - são mais elevados do que nas
mulheres. Para que se consiga quebrar essa homeostase de repouso e fazer com
que os mecanismos desencadeiem a proteção cardiovascular, é necessária uma
atividade física mais longa e intensa", explicou Francisco Pitanga, um dos
autores do estudo e pesquisador da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Isso
significa que, mesmo no estado de repouso, os homens têm maior gasto energético
do que as mulheres, em função de possuírem maior quantidade de massa
musculoesquelética. Dessa forma, para quebrar a homeostase de repouso, é
necessário maior esforço. Os resultados fazem parte do Estudo Longitudinal da
Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), que será publicado no periódico Arquivos
Brasileiros de Cardiologia. O levantamento é desenvolvido desde 2008, em seis
capitais brasileiras - Salvador, Vitória, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São
Paulo e Porto Alegre -, a partir da avaliação de mais de 15 mil servidores
públicos ativos ou aposentados de seis instituições de ensino superior e
pesquisa do país. "A gente avalia a atividade física através de um
instrumento chamado IPAQ [Questionário Internacional de Atividade Física]. É
possível identificar a quantidade e intensidade de atividade física feita pelos
participantes. Além disso, são realizados exames de sangue, análise de pressão
arterial, eletrocardiograma, testes de imagem e outros parâmetros
cardiovasculares. Eles foram analisados na associação com a atividade
física", acrescentou o pesquisador. Foi observado ainda que atividades
físicas de deslocamento, como ir a pé ou de bicicleta para o trabalho, são
insignificantes com relação à prevenção de eventos cardiovasculares no período
de 10 anos no futuro. Ainda assim, "entre não fazer nada e fazer esse tipo
de atividade física, é melhor fazer esse", pontuou Pitanga. "Para o
homem principalmente, dizer que uma simples caminhada resolve o problema não é
verdade. Não em questões de obesidade, mas de proteção a eventos
cardiovasculares. Uma simples caminhada, por exemplo, não protege o homem.
Claro que, se ele nunca fez nada, deve começar com a caminhada, mas
gradativamente aumentar o ritmo e intensidade", concluiu. Já é amplamente
conhecida a relação benéfica entre a prática de atividade física e prevenção de
doenças cardiovasculares. No entanto, uma pesquisa desenvolvida por brasileiros
mostrou que os homens precisam realizar exercícios de maior duração e intensidade
para que os benefícios sejam alcançados. "No homem, os parâmetros
homeostáticos de repouso - frequência cardíaca, pressão arterial, gasto
calórico, níveis de glicemia, entre outros - são mais elevados do que nas
mulheres. Para que se consiga quebrar essa homeostase de repouso e fazer com
que os mecanismos desencadeiem a proteção cardiovascular, é necessária uma
atividade física mais longa e intensa", explicou Francisco Pitanga, um dos
autores do estudo e pesquisador da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Isso
significa que, mesmo no estado de repouso, os homens têm maior gasto energético
do que as mulheres, em função de possuírem maior quantidade de massa
musculoesquelética. Dessa forma, para quebrar a homeostase de repouso, é
necessário maior esforço. Os resultados fazem parte do Estudo Longitudinal da
Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), que será publicado no periódico Arquivos
Brasileiros de Cardiologia. O levantamento é desenvolvido desde 2008, em seis
capitais brasileiras - Salvador, Vitória, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São
Paulo e Porto Alegre -, a partir da avaliação de mais de 15 mil servidores
públicos ativos ou aposentados de seis instituições de ensino superior e
pesquisa do país. "A gente avalia a atividade física através de um
instrumento chamado IPAQ [Questionário Internacional de Atividade Física]. É
possível identificar a quantidade e intensidade de atividade física feita pelos
participantes. Além disso, são realizados exames de sangue, análise de pressão
arterial, eletrocardiograma, testes de imagem e outros parâmetros
cardiovasculares. Eles foram analisados na associação com a atividade
física", acrescentou o pesquisador. Foi observado ainda que atividades
físicas de deslocamento, como ir a pé ou de bicicleta para o trabalho, são
insignificantes com relação à prevenção de eventos cardiovasculares no período
de 10 anos no futuro. Ainda assim, "entre não fazer nada e fazer esse tipo
de atividade física, é melhor fazer esse", pontuou Pitanga. "Para o
homem principalmente, dizer que uma simples caminhada resolve o problema não é
verdade. Não em questões de obesidade, mas de proteção a eventos
cardiovasculares. Uma simples caminhada, por exemplo, não protege o homem.
Claro que, se ele nunca fez nada, deve começar com a caminhada, mas
gradativamente aumentar o ritmo e intensidade", concluiu.





