Sessão para analisar a reforma trabalhista é suspensa após senadoras ocuparem cadeira do presidente do Senado
O presidente do Senado, Eunício Oliveira
(PMDB-CE), suspendeu nesta terça-feira (11) a sessão aberta para discutir a
reforma trabalhista após as senadoras oposicionistas Gleisi Hoffmann (PT-PR),
Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN)
e Regina Sousa (PT-PI) ocuparem a mesa do plenário, onde fica a cadeira do
senador, e se recusarem a deixar o local. Segundo informações do G1, elas sentaram à mesa do
plenário assim que a sessão foi aberta, por volta de 11h, quando Eunício ainda
não estava no local. Pelas regras do Senado, qualquer senador pode abrir uma
sessão, desde que haja quórum. Foi isso que as oposicionistas
fizeram. Contrárias à reforma trabalhista, as senadoras aproveitaram a
primeira hora da sessão para passar a palavra para outros parlamentares que
discursavam contra a proposta. Por volta de meio-dia, quando Eunício
chegou ao plenário, ele quis ocupar a cadeira que cabe a ele na mesa, a da
presidência da Casa. No entanto, a senadora Fátima Bezerra, que estava sentada
no lugar, não quis ceder o espaço para Eunício. Ele quis tirar o microfone da
senadora. Após essa confusão, Eunício suspendeu a sessão. Cerca de cinco
minutos após Eunício ter determinado a suspensão, as luzes no plenário foram parcialmente
apagadas. Nessa hora, o painel eletrônico marcava a presença de 49 dos 81
senadores no plenário. Cerca de 40 minutos após a sessão ter sido
suspensa, as senadoras permaneciam na mesa.





