PMDB pagou R$ 500 mil de dívida eleitoral de Pacheco
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara,
Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), recebeu no fim de maio R$ 500 mil do Diretório
Nacional de seu partido para pagamento de dívidas contraídas durante as
eleições municipais de outubro do ano passado. O parlamentar se candidatou a
prefeito de Belo Horizonte e ficou em terceiro lugar na disputa do ano passado.
Pacheco foi eleito presidente da CCJ em março e foi o responsável pela condução
do rito da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer no
colegiado. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o total de
receitas da campanha de Pacheco à prefeitura da capital mineira foi de R$
5.789.176,32. Já as despesas totalizaram R$ 6.782.590,16, com saldo negativo de
R$ 993.413,84. Em nota, Pacheco informou que o PMDB assumiu cerca de R$ 1
milhão em dívidas de sua campanha. Ainda segundo o texto, os R$ 500 mil
repassados no fim de maio foram para pagamento de prestadores de serviço e o
restante ainda não foi pago. O secretário-geral nacional do PMDB, deputado
federal Mauro Lopes (MG), disse que foi prometido R$ 500 mil pela legenda a
cada candidato do partido em capitais e que houve atraso no repasse do
dinheiro. O presidente do PMDB de Minas, o vice-governador do Estado, Antonio
Andrade, afirmou, também em nota, que o dinheiro foi repassado para a legenda
diretamente pelo comando nacional do partido. "O valor de R$ 500 mil foi
conseguido diretamente pelo deputado federal Rodrigo Pacheco junto ao Diretório
Nacional", disse a nota.O Estado procurou o presidente nacional do PMDB,
senador Romero Jucá (RR), por quatro dias. Sua assessoria de imprensa informou
que "o deputado é quem deve falar sobre prestações de conta". As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





