Grávida é condenada a pena maior que de réus da Lava Jato por roubar ovos de Páscoa
A Defensoria Pública de São Paulo pediu ao STJ
(Superior Tribunal de Justiça) a anulação da sentença de uma mulher que roubou
ovos de Páscoa em um supermercado em 2015 e foi condenada pelo TJ-SP (Tribunal
de Justiça de São Paulo) a três anos e dois meses de prisão em regime fechado.
Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a
sentença saiu quando ela estava grávida e o tempo de prisão é maior que o
de diversos envolvidos na Operação Lava Jato. O executivo João Procópio
Junqueira, por exemplo, recebeu sentença de 2 anos e 6 meses de reclusão por
lavagem de dinheiro. A ação da Defensoria faz parte de um mutirão criado pela
entidade para atender as cerca de 1.800 presas no Estado que poderiam se
beneficiar do indulto concedido a mulheres que praticaram crimes não violentos.





