Evangélicos e católicos se unem para eleição, diz coluna
As bancadas evangélica e
católica no Congresso começam a conversar sobre apoio mútuo nas eleições deste
ano. Segundo publicação na Coluna do Estadão, o objetivo é alcançar uma
representação que reflita o tamanho que os cristãos têm na sociedade. Os evangélicos
são 30% da população, mas contam com uma bancada de 97 deputados e 3 senadores.
A católica tem 48 deputados. É a primeira vez que há diálogo nesse sentido. Os
dois lados concluíram que têm as mesmas bandeiras, que não são apenas
eleitorais, e a união só os beneficia. A meta é eleger 200 deputados. O que vai
definir o apoio mútuo é o compromisso com as bandeiras tradicionais dos
cristãos, independentemente de denominações. O grupo é contra o aborto, o
casamento entre pessoas do mesmo sexo, jogos de azar, eutanásia e ideologia de
gênero. “Os nossos irmãos evangélicos não são nossos adversário e, na medida do
possível, estaremos juntos na eleição. Os nossos adversários são PT, PSOL, PSTU
e PCdoB, que defendem agenda progressista”, diz Paulo Melo (PTN), do Movimento
Católico Pró-Vida. A frente evangélica quer reduzir a concentração de votos em
pastores para diversificar a eleição dos seus representantes, incentivando
fiéis da base das igrejas à participação política. Em Alagoas, o acordo entre
evangélicos e católicos já está selado. O deputado Givaldo Carimbão (PHS), da
renovação carismática, receberá o apoio dos evangélicos para sua campanha ao
Senado.
Estadão





